O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, confirmou o que nós, o povo, sabemos: que os partidos políticos são de “mentirinha”, que “são ineficientes e dominados pelo Poder Executivo”. Basta ler as pesquisas de opinião sobre as instituições e poderes brasileiros para perceber que o Congresso sempre fica em último plano.
O ex-presidente Lula acordou no momento em que entendeu essa estrutura política e, só na sua quarta candidatura, quando se uniu a políticos de todas as cores e ideologias, venceu as eleições e dominou o Congresso, principalmente com o seu ministro estrategista José Dirceu.
Na verdade o Brasil cresce pela força empreendedora desse povo paciente, que contribui a cada dia com o suor do trabalho, porque, se dependesse de muitos dos nossos representantes políticos, a Nação estaria paralisada. A inteligência dos brasileiros, em todos os âmbitos, destaca-se em grande parte do mundo, mas são indivíduos independentes que nos representam com os seus valores, nada a ver com governos e políticos.
E com essa força demos passos importantes, mas podemos “fazer mais”, como dizem todos os candidatos, só que estamos andando a passos de tartaruga. Já poderíamos ter dado saltos imensos e estarmos no patamar de Primeiro Mundo. Mas há dois Brasis: o real e o encantado.
Para quem duvida, sugiro que visite ou necessite de tratamentos em hospitais públicos ou de uma simples consulta médica; reivindique à Justiça indenizações ou direitos como vítima de processos penais; observe os impostos cobrados nos produtos dos supermercados. Vejam a via férrea Norte-Sul, que foi paralisada e deu prejuízos constatados pelo TCU; a transposição do Rio São Francisco, com superfaturamentos; ou, como são tantos lados para mostrar, façam um passeio, simplesmente, no centro do Recife e verifiquem a decadência...